
No plano físico, ou seja, no plano da matéria, o macrocosmos corresponde ao Universo, conjunto que compreende a criação divina por inteiro (galáxias, estrelas, planetas, satélites, astros, asteróides, o sol, a Terra, os seres vivos, etc...). Não é necessário fazer um estudo profundo de astronomia para compreender o que isto significa. Basta tão somente observar alguns dados elementares e tereis uma diminuta idéia da vastidão do Universo e da criação divina. Em resumo: o universo é formado pelo espaço intersideral, povoado de estrelas e planetas, geralmente agrupados em galáxias. As distâncias são tão grandes, incomensuráveis, que não se calculam em quilômetros e sim em anos luz (1 ano luz = 9.500 bilhões de quilômetros). O universo conhecido e explorado pelo homem, seja por meio de telescópios ou de ondas, tem uma extensão de 30 bilhões de anos luz. Ou seja: se fossem postos, um ao lado do outro, planetas do tamanho da Terra (cujo diâmetro é de aproximadamente 14.000 km), seriam necessários 20 quadrilhões (20 + 15 zeros) de Terras juntas para percorrê-lo de um lado ao outro. Isso tudo, no entanto, não passa de uma minúscula parcela do Universo por inteiro. Aliás, é de certa forma impróprio utilizar o termo “inteiro” (que pressupõe um limite) para definir o tamanho do Universo, posto que ele é infinito, não tem princípio nem fim. Eis um resumo do macrocosmos, o imensuravelmente grande.


As células são constituídas de moléculas, formadas a partir de átomos, e estes compostos de nêutrons, prótons e elétrons... assim sucessivamente. A cada dia sobrevêm novas descobertas, seja na composição do Universo, seja na composição do corpo humano e da natureza. Isto demonstra que a chamada ciência ainda pouco sabe, porque o conhecimento sempre revela novas portas a abrir, novos horizontes a perscrutar...
Tanto os elementos que compõem o macrocosmos como os que compõem o microcosmos estão interligados. As marés são provocadas pela lua que gira em volta da Terra. A Terra e oito outros planetas giram em volta de uma estrela, a que chamamos sol (relativamente pequena em relação à maioria das estrelas conhecidas), formando com ele o sistema solar. Bilhões e bilhões de estrelas, com seus respectivos sistemas, formam a galáxia conhecida como Via Láctea e giram em volta do centro galáctico, e assim por diante... Da mesma forma, os seres vivos vivem em conjunto formando a ecologia, que é a relação existente entre eles, e por esta razão devem viver em harmonia. Os componentes do organismo humano também se relacionam entre si; a saúde do corpo advém da harmonia nesta relação... Se apenas um elemento se desarmoniza com os demais, todo o conjunto será, de uma forma ou de outra, prejudicado.
E o SENHOR DEUS, o Supremo CRIADOR do Universo, onipresente, onipotente e onisciente, está presente em cada partícula do imensuravelmente grande assim como do imensuravelmente pequeno, ou seja, Ele está tanto em cada partícula constituinte dos animais, dos vegetais, dos minerais... como nos planetas, nas estrelas, nas galáxias... Muito embora os seres humanos não o sintam, não o vejam, não tenham consciência de sua presença e magnitude (à exceção de alguns poucos a quem Ele dá-se conhecer), Ele está presente e vive no interior de cada ser humano, de cada minúsculo animal, de cada partícula da Terra, de cada gota d’água do oceano, de cada hausto de ar que respiramos e nos dá vida...
A criação inteira, desde o imensuravelmente grande ao imensuravelmente pequeno, foi feita para funcionar harmoniosamente, regida pela perfeita lei divina. Equilíbrio e harmonia são a manifestação da perfeição. Por este motivo INRI CRISTO disse quando se chamava Jesus: “Sede, pois, perfeitos, como também vosso PAI Celeste é perfeito” (Mateus c.5 v.48). A fim de se coadunarem com o CRIADOR e agradar aos seus santos olhos, os seres humanos devem viver em equilíbrio e harmonia. Assim serão dignos de integrar o Éden e de serem chamados de filhos de DEUS.

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