quinta-feira, 27 de novembro de 2008

INRI CRISTO elucida a questão do aborto


Sr. Inri Cristo, estou lendo a sessão "300 perguntas sem censura" de seu site e fiquei positivamente impressionado com a profundidade e clareza das respostas. Embora ainda não tenha lido todas as perguntas e respostas, um dos temas chamou muito a minha atenção. Em uma das questões, questionado sobre o aborto, o Sr. explica que a vida propriamente dita (união da matéria com o espírito) só se dá quando o recém nascido aspira o ar pela primeira vez. Esta resposta me deixou em dúvida, pois sempre acreditei que a união do espírito reencarnante com a matéria se dá no momento da fecundação, quando passa a existir um ser diferente da mãe e do pai, com um novo DNA. Fiquei também pensativo pois, a prevalecer o entendimento do Sr., então o aborto, ainda que no final da gravidez, não seria tão culpável como imaginamos, pois apenas teríamos a expulsão de matéria orgânica "viva", mas sem vida, já que ainda sem espírito.

No entanto, Sr. Inri Cristo, a ciência nos demonstra que o feto humano é passível de emoções como alegria, medo e até mesmo "stress". Experiências demonstram que com alguns meses de gestação, depois de formado o aparelho auditivo, o feto é capaz de reconhecer a voz da mãe, que lhe funciona como acalento. Por seu turno, em sessões de regressão é possível fazer as pessoas lembrarem-se de fatos que aconteceram enquanto ainda estavam na barriga de suas mães. Como justificar sua resposta (de que a vida só surge quando o recém nascido aspira o ar pela primeira vez) quando confrontados com estes dados, todos conseguidos com base em pesquisas científicas sérias? Uma massa orgânica, se não tiver um espírito, é incapaz de emoções e, menos ainda, de possuir recordações e reconhecer a voz de sua mãe...


Aguardo uma resposta do Sr.
Deus nos abençoe a todos,
William Magalhães.



Em resposta à indagação do internauta William Magalhães, eis o pronunciamento de INRI CRISTO:

“É mister salientar que o feto só pode ser considerado uma criança quando é passível de ser criado independente do corpo da gestante, ou seja, quando sobrevive desvinculado do cordão umbilical. Enquanto o feto depende do corpo da gestante, ele existe como mais um membro do corpo da mulher, é meramente um conjunto de células em multiplicação. A partir do momento em que o feto tem condições de ser criado independente do corpo da gestante, só então é possível lhe atribuir o status de criança, e neste caso, torna-se ilícito recorrer ao aborto. É preferível abortar do que jogar crianças em latas de lixo, em riachos, abandoná-las nas ruas, como tem sido noticiado sistematicamente nos meios de comunicação; mais um dos sinais do fim dos tempos.

A Ciência já comprovou que o feto tem todos os seus órgãos formados desde o segundo mês (incluindo as impressões digitais), seu cérebro produz ondas desde as 6 semanas (um mês e meio), seu coração funciona a partir dos 21 dias (menos de um mês após a concepção). Mas ocorre que a vida do feto é somente a vida física, a vida que a gestante lhe dá, não é vida emanada do espírito, do sopro divino; se a genitora sente emoções de medo, alegria, stress, e libera hormônios na corrente sanguínea, ela automaticamente transmite essas emoções ao feto uma vez que ele está diretamente vinculado ao corpo dela, mas não é o espírito do feto que origina as sensações, posto que o espírito ainda não habita a corrente sanguínea (tendo em vista que o sangue é a morada do espírito e é no sangue que o espírito permanece acoplado durante a vida terrena). A partir do momento em que o feto tem nervos, e os nervos recebem estímulos, é natural, completamente normal que ele responda a esses estímulos e até registre as impressões exteriores na região do cérebro concernente à memória (assim é possível compreender por que os que se submetem ao processo de regressão adentram nas lembranças do período intra-uterino).

Reitero uma vez mais que o espírito só é acoplado ao corpo físico quando o nascituro aspira o primeiro hausto de ar vivificante; após aguardar durante toda a gestação o momento de reencarnar, o espírito se apossa do corpo no preciso momento em que a criança enche de ar os pulmões. E ainda assim, o espírito só adquire a individualidade quando é cortado o cordão umbilical. Isso é o que o SENHOR, meu PAI, me mostrou e não se aprende nas academias dos homens.

No afã de ilustrar o que vos acabo de afirmar, visito as catacumbas dos séculos e concedo uma homenagem póstuma ao René Descartes, um cientista inspirado por DEUS que se dedicou ao estudo das ciências independente das academias.
Quando dissecava cadáveres em seus estudos, no século XVII, ele chegou à conclusão de que a vida do feto depende da gestante; o feto não tem vida própria uma vez que seus pulmões não funcionam, não aspiram o ar vital. Ele escreveu no seu Discurso do Método: “(...) Comprova-se isto nos animais sem pulmões, que têm apenas uma concavidade no coração, e nas crianças, que, não os podendo usar enquanto estão dentro do ventre materno, têm uma abertura por onde escoa sangue da veia cava para a concavidade esquerda do coração, e num conduto por onde o sangue vem da veia arteriosa para a grande artéria, sem passar pelos pulmões (...)”.

Enquanto o espírito não se apossou do corpo, o feto não tem status de criança. Aproximadamente a partir dos cinco meses de gestação, enfim, a partir do momento em que ele consiga sobreviver fora do ventre da gestante, seja na incubadora, não importa por que meio, ele adquire então o status de criança. Aí cabe aos cientistas determinar, calcular a partir de que momento o feto estará apto a sobreviver fora do ventre da gestante. Melhor não ter que abortar, mas na necessidade de recorrer ao aborto, então que se faça já nas primeiras semanas, de preferência até o terceiro mês de gestação.

O espírito que aguarda o momento de acoplar é apenas um candidato a reencarnar, mas ele ainda não está conectado ao corpo no ventre da mulher. Acontece que, se uma mulher consegue abortar, aquele espírito terá que esperar uma próxima oportunidade, e como meu PAI é o SENHOR da vida e o SENHOR do destino, se a mulher consegue abortar, significa que aquele corpo não estava destinado para aquele espírito; se estivesse, a mulher não conseguiria abortar, haveria um impedimento. Conheci o caso de uma mulher que saiu da mesa do ginecologista na última hora e não abortou.





Conforme eu já disse e repito, não sou a favor do aborto, mas, como enxergo a realidade crua e nua, sou racionalmente a favor da vida, todavia vida com dignidade.

Já que o ato sexual degenerado é um hábito instituído e a explosão demográfica salta aos olhos, então é necessário, imperativo que se recorra ao controle da natalidade, primeiramente pelo incentivo de métodos contraceptivos (de preferência os menos agressivos à saúde) e, em última instância, ao aborto como paliativo nas situações socialmente extremas
(dentre os males, que prevaleça o menor).
Antes recorrer ao aborto do que despejar (isso mesmo, meus filhos, despejar) no mundo milhares de crianças que dificilmente se escaparão da miséria, da fome e do descaso, tendo que pedir esmolas nas ruas, isso quando não se tornam menores delinqüentes, os futuros “bandidos” discriminados pela sociedade, mas que a própria sociedade hipócrita e falsamente moralista ajudou a formar. Já que todos estão à mercê das tentações, dos pecados da carne, da parte de meu PAI eu vos revelo que o aborto é um pecado menor (que a mulher já purga ao se submeter ao constrangimento, à tortura na ocasião da curetagem efetuada pelo ginecologista) comparado ao gravíssimo pecado de pôr no mundo mais um ser indefeso, impotente, sem as devidas condições de educá-lo e fazê-lo crescer com dignidade.

É necessário que a humanidade saiba disso para acabar de vez com essa abominável chantagem, essas ameaças, essa maldição imposta sobre as indefesas mulheres pelos pseudo-religiosos que vilipendiam, desprezam, atropelam por motivos sórdidos o que eu falei há dois mil anos: “Se um membro de teu corpo for motivo para escândalo, arranca-o fora e atira-o para longe de ti” (Mateus c.5 v.29).

Não existe nada mais escandaloso do que uma mulher carregar no ventre o feto produzido pelo estuprador e, depois de colocar mais um ser indesejado no mundo, ter que ficar odiando-o e culpando-o pelo resto da vida. Deixemos a hipocrisia de lado e sejamos realistas. A humanidade tem que se acordar, despertar deste torpor, deste sono letárgico; creiam ou não, eu estou aqui, voltei à Terra com a missão de esclarecer a lei de DEUS para que os meus filhos sejam verdadeiramente livres em suas consciências.

Convém lembrar uma vez mais: tudo o que fizeres que faz mal a ti ou a outrem é pecado; tudo que fizeres que não faz mal a ti nem aos outros não é pecado.
A coerência, a lógica e a verdade são indissociáveis da lei divina. Os sensatos meditam e conscientizam-se”.

Buda e Cristo


Uma das grandes dúvidas de pessoas que querem de antemão abraçar a doutrina budista é se isto implicaria na sua religião abraçante. Bom, se devemos partir da premissa de que o budismo não é uma religião, mas sim uma filosofia, uma doutrina para o seu melhoramento espiritual como ser humano, então nada mais seria até do que vantajoso para um seguidor de uma determinada crença religiosa conhecer o estudo e aprofundamento para que obtenhamos nosso caminho de paz e de toda harmonia.

As Religiões, muitas vezes, tem mensagens edificantes, mas de nada adiantará tais mensagens se apenas termos o conhecimento doutrinário e teórico, ao invés de exercermos a prática. É de perigoso caminho quando o homem faz suas interpretações a revelia, e muitas crenças ditas cristãs, entre elas o protestantismo e o catolicismo tem suas próprias interpretações para uma determinada mensagem, e consenqüêncía, muitas vezes, debates que vão além do calor das exaltações. Contudo, com a filosofia budista, tal não procede. Esta busca, antes de tudo, o caminho de sua paz interior, para que todos possamos atingir a meta da harmonia geral.



O Budismo ela ensina que a ignorância é a responsável por toda trajetória de sofrimentos e mais sofrimentos. Isto deve ser verdade mesmo, porque nossa falta de conhecimento proporciona, muitas vezes, brigas e conflitos em nome da fé, ou posso dizer, “fé”.

Quando brigamos para com os nossos, somos motivados pela nossa carga adrenalítica, porque acreditamos sermos os detentores da verdade absoluta. Exemplificando, se eu sou espírita, o que acredito e tenho como fé, ela será acaso a mesma verdade para o seu próximo? O mesmo equivale para o católico, o evangélico, e qualquer outro que mantenha sua convicção religiosa e queira nos transmitir seus pontos de vista quase que impondo para os demais. Daí, que as religiões, que deveriam sim, ser um ponto de encontro para o salutar entendimento e alvitre de bons colóquios entre os homens, passa a se tornar balbúrdico e conflitante, e daí que o sofrimento se inicia, causado por toda sorte de ignorâncias levantadas pelo próprio homem que se digna a levantar margens a sua própria interpretação.


O BUDISMO não tem intenção de converter, mas esclarecer a partir de suas quatro nobres verdades: a nobre verdade do sofrimento; a nobre verdade da causa do sofrimento; a nobre verdade da extinção da causa do sofrimento, e a nobre verdade da senda que leva a extinção da causa do sofrimento. Antes de tudo, admitirmos que o sofrimento existe e que a causa á a ignorância, no sentido da falta do conhecimento, e que apenas os nossos atos poderão determinar sua extinção, que serão os mecanismos da senda, através de todo um processo de práticas e de exercício. Nenhuma das religiões do mundo nos orienta para esta prática, pois todas elas parecem muitas vezes, se preocupar apenas, como disse, com edificantes mensagens.

Muitos dos ensinamentos de Jesus Cristo (Yeshua Ben-Yossef) derivam de doutrinas budistas. Sabemos que mensagens cristãs como “os humildes herdarão a terra”, e “o amor aos inimigos” não encontram sustentação no judaísmo. Jesus foi um inovador, e antes de tudo um revolucionário para o povo judeu. Quando partimos da concepção de “revolucionário” é alguém que porte armas e vai promover a rebelião. Entretanto, Jesus foi um revolucionário no sentido de revolucionar uma idéia nova, que para os judeus, era algo novo e um tanto incompreensível. “Amar o inimigo?”... ”como?” – Sabe-se que Buda até mesmo caminhou sobre as águas, mas há também uma teoria embora seja ainda remota, que Yeshua mesmo viveu entre os tibetanos e que desenvolveu mais sua capacidade espiritual. Por que não? Jesus também foi um homem. E que com o nome de Issa, ele sobreviveu à crucificação e passou seus últimos anos entre os budistas, onde morreu com mais de 70 anos. Contudo, isto é mera especulação, o que não é especulação é que seu doutrinamento tem bases coerentes com os ensinamentos de Buda.

Debalde, o que muitos dos religiosos cristãos esquecem é do poder da meditação, e é esta é a grande máquina para toda estruturação espiritual. O que seria meditar? É apenas uma concentração? Não. Meditação é muito mais além, é você de fato esquecer de tudo e de todos por alguns minutos e encontrar o seu Deus interior. Muitos acham que meditação é falar alto de olhos fechados, acreditando que com isso, suas orações serão ouvidas. A meu ver, Deus não é surdo. O Budismo ela é compatível com todas as religiões e vice-versa. Segundo o Lama Padma Samten, as demais religiões podem ser vistas como se fossem o próprio budismo. Não que você possa dizer: “agora praticarei a outra religião também”, porque o budismo não é uma religião, mas sim, uma filosofia.



Partiremos da idéia de cursarmos uma Universidade. Quando fiz dois anos de Direito, estudei ciências políticas e filosofia, e ambos são cursos também a nível superior, como o próprio Direito, no entanto são matérias que em meus dois curtos anos foram apresentadas para que se fosse preciso um melhor direcionamento para o curso advocatício. O mesmo partiremos do budismo em relação às demais religiões, sobretudo as religiões cristãs. Se o cristianismo prega o amor e a fraternidade, porque primeiro não exercitarmos nossa paz e fraternidades interiores, que as religiões não ensinam? O que adianta você amar o próximo se não amar a si mesmo primeiro? De que adianta você transmitir a mensagem da paz se você não consegue primeiro encontrar sua paz interior? E se você não consegue ser verdadeiro em suas convicções e tem faculdade disso, comece primeiro a ser honesto e sincero, antes de tudo com você, para que possais ser verdadeiro para com os outros. Somente a paz interior pode concertar e remediar não as hipocrisias, pois nenhuma religião é hipócrita, mas sim os próprios hipócritas, que não sabem que com isso, estão incorrendo ao sofrimento. Ser falso com a mera desculpa esfarrapada de que “não é perfeito e que Deus perdoa” e ainda, colocar subterfúgios em sua própria convicção para justificar seus atos é prova de suprema veemência do sofrimento e de toda a ignorância. Daí que o budismo se faz necessário para ajudar na compreensão, e não como muitos gostam de determinar, em conversão.



O NATAL SE APROXIMA, época em que os cristãos estão a refletir o nascimento do Mestre Jesus, que revolucionou toda a História e o dividiu em dois períodos: antes e depois dele - onde ele em deveras deu o sublime exemplo dando sua vida como exemplo de amor pela Humanidade. Ele fez sua parte agora, façamos a nossa, com toda coerência, sinceridade e paz. Não partamos apenas na reflexão de sua paixão, pois creio que o mal de muitos cristãos é apenas se concentrarem no seu itinerário ao Golghota, mas reflitamos suas mensagens, pô-las em prática, e se a dificuldade existe, não desistamos, tentemos encontrar a fonte dessa dificuldade, pois toda ela é sofrimento. Concentre-se, medite, respire bem, esqueça de tudo e de todos por um momento, para que, doravante, estas dificuldades sejam extirpadas e possamos adquirir nossa paz interna, antes que tentemos transmitir para com o nosso semelhante.

por Paulo Néry

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O MECANISMO DA FÉ

Certa ocasião, um magistrado perguntou a INRI CRISTO como aumentar a fé. Mas o que é a fé e qual o propósito da fé? Define-se fé como a crença no sobrenatural, nos fenômenos que a ciência humana é incapaz de explicar. As religiões são baseadas na fé; mas há que se discernir entre o sobrenatural real, verdadeiro, proveniente das autênticas manifestações do Todo-Poderoso, do cosmos, do Infinito, e as ilusões criadas e alimentadas pela fértil imaginação humana. INRI CRISTO nos explica que a fé cega gera fanatismo, todavia a fé torna-se salutar quando é alicerçada e por fim sobrepujada pela conscientização, servindo assim em benefício do ser humano.


Assim falou INRI CRISTO:

“A fé emanada da crença gera fanatismo; todavia a fé emanada da conscientização da lei de DEUS gera poder. O ser humano carece ter fé quando necessita crer em algo, até mesmo em DEUS, todavia ainda não tem consciência de DEUS. Quem meramente tem fé está sujeito ao fanatismo; se tens fé, tu podes acreditar numa causa e defendê-la com unhas e dentes mesmo que não tenhas plena consciência se está certo ou errado. A fé é passível de ser abalada, não obstante a conscientização é inabalável.

DEUS não é manifesto por som ou por imagem. Ele é onipresente, embora nem sempre o ser humano possa compreendê-lo e senti-lo plenamente. Quando o homem não tem consciência plena da existência de DEUS e da onipresença de DEUS, ele necessita ter fé que DEUS existe, ou necessita crer em algo que preencha este vazio, este vácuo espiritual; então ele recorre a uma religião, a uma “divindade”, a uma filosofia. Eis por que quando uma pessoa apenas tem fé, sem a conscientização, ela está sujeita ao equívoco; ela pode ter fé na estátua da “nossa senhora”, num livro considerado sagrado, num ritual supersticioso, num ídolo pagão, num falso profeta, num vigarista qualquer, lobo com pele de ovelha.

Quando uma pessoa tem muita fé, acredita ardentemente em algo mesmo que não seja verdadeiro, ela desperta o mecanismo da fé. Mas como funciona a fé perante o SENHOR? A fé abre os poros, os orifícios do corpo humano por onde entra a bênção do SENHOR, tornando-os receptivos às energias vitais provenientes do cosmos. A fé detona o mecanismo através do qual o ser humano recebe a bênção divina, que se manifesta na obtenção de uma graça, na concretização de um desejo, na cura de uma enfermidade (posto que todas as fraquezas e todas as enfermidades físicas têm sempre início na enfermidade da alma). Ao efetuar um pedido numa fervorosa oração, o penitente projeta-o em direção ao infinito e, de acordo com o fervor da fé e contrição da alma, ele atinge o cosmos e é atingido. No entanto, todas as bênçãos, todas as dádivas têm uma única origem: DEUS, a imensurável fonte de vida e energia que permeia toda a existência, todo o Universo. Eis que o primeiro mandamento consiste em adorar a DEUS só e amá-lo antes de tudo; quando o ser humano deposita a sua fé unicamente em DEUS, o CRIADOR Supremo, ele estabelece uma simbiose e passa a viver em paz e feliz sobre a Terra, livre das fantasias, dos engodos dogmáticos que o arrastam ao tenebroso mundo das trevas.

O SENHOR, em sua grandiosidade e magnanimidade, derrama as bênçãos mesmo sobre os idólatras uma vez que estes foram enganados, ludibriados na fé. A ignorância serve como proteção aos prevaricadores. DEUS permite a existência de ídolos porque faz parte do processo evolutivo dos seres humanos; quem se ajoelha diante de ídolos fica girando em redondo num deprimente círculo vicioso, até que finalmente, ao findar o ciclo de purgação, é-lhe facultado vislumbrar que só o Eterno SENHOR da vida é o provedor de todas as bênçãos, de todas as dádivas, porque Ele é o SENHOR da abundância.

A fé cega amparada unicamente na crença gera fanatismo, turva a visão espiritual do homem, impedindo-o de vislumbrar a verdade. A fé tanto pode ser a crença, a convicção em algo verdadeiro como também pode se basear numa crendice fruto de ilusões e da imaginação humana. Tu podes crer numa estátua, numa “divindade”, no falso profeta, no poder de uma oração, etc. e por causa da fé obter a solução de um problema, a cura de uma enfermidade. Tu podes ter fé que se sacrificares um ser humano ou um animal estarás expiando teus pecados ou agradando a DEUS, podes ter fé que através de um ritual agradarás determinada “divindade”; de acordo com a força da tua fé, efetivamente obterás o que desejas, pois o mecanismo da fé entra em ação. Embora as divindades às quais tu veneras não existam verdadeiramente, consegues o atendimento ao teu pedido, ao teu clamor. A questão é que se tens fé numa estátua considerada uma “divindade” (seja da “nossa senhora”, de um “santo”, de um ídolo pagão), não é a estátua que te atende; na verdade, quando fazes um pedido, ele atinge o cosmos de acordo com o fervor da tua fé, de acordo com a contrição e humildade com a qual projetaste o pedido em direção ao infinito. A Divina Providência te atende, mormente se estás protegido pela ignorância, uma vez que foste enganado na fé pelos sacerdotes traidores da causa divina.

Quanto maior a convicção em algo que não existe e não é real, maior a dificuldade de vislumbrar a verdade e aproximar-se do DEUS verdadeiro, o DEUS que fez os homens, Supremo CRIADOR e único SENHOR do Universo. Por este motivo quando alguém faz um voto, uma promessa para uma estátua e, por causa da força de sua fé, é atendido, ela cai numa armadilha muito perigosa, ardilosa, e torna-se muito difícil desvencilhar-se do tenebroso jugo que a idolatria passa a ser a partir de então. O louvor, a gratidão, a veneração que deveria direcionar unicamente a DEUS, ao CRIADOR Supremo, passa a direcionar aos ídolos, e quando o ser humano envereda pelo caminho da idolatria, ele tem o desprezo de DEUS, fica desamparado, órfão da espiritualidade. Na verdade o potencial de conseguir estava adormecido dentro dela, podia ter conseguido sem o intermédio da estátua, apenas pedindo ao PAI Celeste com a certeza de ser atendido. Tudo é uma questão de conscientizar-se de que unicamente o SENHOR é o provedor das bênçãos e assim pedir e agradecer unicamente a Ele. Dessa forma o ser humano passa a usar positivamente o potencial que adormece em letárgico sono dentro de si mesmo. Quando a fé é substituída pela conscientização da lei de DEUS e do mecanismo da lei de DEUS, o ser humano fica mais próximo de abrir as portas do verdadeiro conhecimento e da verdade.

Por isso a fé deve estar sempre alicerçada na conscientização; neste caso ela deixa de ser meramente uma crença e se torna convicção pessoal. Eu não quero que tenham fé em mim, fé que existi há dois mil anos e agora também. Pois quem tem meramente fé, quem meramente crê que sou Cristo, o Enviado do ALTÍSSIMO, pode de repente mudar de idéia; este é fraco, não se sustenta. Se tiver que enfrentar um fariseu ou um idólatra fanático estará sujeito a abalar sua convicção ou sua fé. Rogo a meu PAI, SENHOR e DEUS que vos conceda o dom de saber quem sou, facultando-vos ter a consciência plena de minha identidade, pois aqueles que sabem quem sou, movidos pela consciência de que sou o Primogênito de DEUS, ancestral da humanidade, tornam-se inabaláveis, manifestam força e determinação no caráter, caminham firmes sobre a Terra. Meu PAI, SENHOR e DEUS, único Ser incriado, único Eterno, único Ser digno de adoração e veneração, único SENHOR do Universo, reenviou-me a este mundo para instruir os meus filhos a ter consciência da existência do poder que dEle emana e da perfeição da lei divina; ensino-lhes a discernir entre o certo e o errado, o bem e o mal, a fim de que vivam em harmonia com o CRIADOR Supremo e com a mãe natureza”.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

MACROCOSMOS E MICROCOSMOS

Um resumo sobre a criação divina



No plano físico, ou seja, no plano da matéria, o macrocosmos corresponde ao Universo, conjunto que compreende a criação divina por inteiro (galáxias, estrelas, planetas, satélites, astros, asteróides, o sol, a Terra, os seres vivos, etc...). Não é necessário fazer um estudo profundo de astronomia para compreender o que isto significa. Basta tão somente observar alguns dados elementares e tereis uma diminuta idéia da vastidão do Universo e da criação divina. Em resumo: o universo é formado pelo espaço intersideral, povoado de estrelas e planetas, geralmente agrupados em galáxias. As distâncias são tão grandes, incomensuráveis, que não se calculam em quilômetros e sim em anos luz (1 ano luz = 9.500 bilhões de quilômetros). O universo conhecido e explorado pelo homem, seja por meio de telescópios ou de ondas, tem uma extensão de 30 bilhões de anos luz. Ou seja: se fossem postos, um ao lado do outro, planetas do tamanho da Terra (cujo diâmetro é de aproximadamente 14.000 km), seriam necessários 20 quadrilhões (20 + 15 zeros) de Terras juntas para percorrê-lo de um lado ao outro. Isso tudo, no entanto, não passa de uma minúscula parcela do Universo por inteiro. Aliás, é de certa forma impróprio utilizar o termo “inteiro” (que pressupõe um limite) para definir o tamanho do Universo, posto que ele é infinito, não tem princípio nem fim. Eis um resumo do macrocosmos, o imensuravelmente grande.

Por outro lado, o microcosmos é o imensuravelmente pequeno, e corresponde, por exemplo, ao organismo humano: ele é formado de sistemas (nervoso, respiratório, digestivo, etc.), que, por sua vez, são formados de órgãos (pulmão, coração, rins, fígado, etc.). Estes são compostos de tecidos (epitelial, conjuntivo, cartilaginoso...) e os tecidos são formados de células.









As células são constituídas de moléculas, formadas a partir de átomos, e estes compostos de nêutrons, prótons e elétrons... assim sucessivamente. A cada dia sobrevêm novas descobertas, seja na composição do Universo, seja na composição do corpo humano e da natureza. Isto demonstra que a chamada ciência ainda pouco sabe, porque o conhecimento sempre revela novas portas a abrir, novos horizontes a perscrutar...

Tanto os elementos que compõem o macrocosmos como os que compõem o microcosmos estão interligados. As marés são provocadas pela lua que gira em volta da Terra. A Terra e oito outros planetas giram em volta de uma estrela, a que chamamos sol (relativamente pequena em relação à maioria das estrelas conhecidas), formando com ele o sistema solar. Bilhões e bilhões de estrelas, com seus respectivos sistemas, formam a galáxia conhecida como Via Láctea e giram em volta do centro galáctico, e assim por diante... Da mesma forma, os seres vivos vivem em conjunto formando a ecologia, que é a relação existente entre eles, e por esta razão devem viver em harmonia. Os componentes do organismo humano também se relacionam entre si; a saúde do corpo advém da harmonia nesta relação... Se apenas um elemento se desarmoniza com os demais, todo o conjunto será, de uma forma ou de outra, prejudicado.

E o SENHOR DEUS, o Supremo CRIADOR do Universo, onipresente, onipotente e onisciente, está presente em cada partícula do imensuravelmente grande assim como do imensuravelmente pequeno, ou seja, Ele está tanto em cada partícula constituinte dos animais, dos vegetais, dos minerais... como nos planetas, nas estrelas, nas galáxias... Muito embora os seres humanos não o sintam, não o vejam, não tenham consciência de sua presença e magnitude (à exceção de alguns poucos a quem Ele dá-se conhecer), Ele está presente e vive no interior de cada ser humano, de cada minúsculo animal, de cada partícula da Terra, de cada gota d’água do oceano, de cada hausto de ar que respiramos e nos dá vida...

A criação inteira, desde o imensuravelmente grande ao imensuravelmente pequeno, foi feita para funcionar harmoniosamente, regida pela perfeita lei divina. Equilíbrio e harmonia são a manifestação da perfeição. Por este motivo INRI CRISTO disse quando se chamava Jesus: “Sede, pois, perfeitos, como também vosso PAI Celeste é perfeito” (Mateus c.5 v.48). A fim de se coadunarem com o CRIADOR e agradar aos seus santos olhos, os seres humanos devem viver em equilíbrio e harmonia. Assim serão dignos de integrar o Éden e de serem chamados de filhos de DEUS.

Erguei vossos olhos para o firmamento quando a noite encerra a cortina da luz solar, que causa embotamento à delicada lente da retina. Podereis ver, com olhar atento, na abóbada infinita e cristalina, milhões, bilhões de estrelas, com seu brilho argento, regidas por perfeita disciplina. Ireis sentir de pronto a pequenez da ciência humana face à imensidão de uma forma e vida que uma força fez. Uma força que expande os planos seus, deixando em tudo o toque da razão de um ser perfeito, a quem chamamos DEUS.