quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
SOU LOUCO SIM
SOU LOUCO SIM
Assim falou INRI CRISTO:
“Sou louco sim, porque adoro meu PAI, o Supremo Criador, único Ser incriado, único eterno, único Ser digno de adoração e veneração, onipresente, onisciente, onipotente, único SENHOR do Universo. Não adoro estátuas; não me curvo diante de ídolos como a maioria dos “normais”. Não gosto de tomar bebidas artificiais, que a maioria das pessoas “normais” gostam. Não aprecio comida industrializada, tampouco transgênicos, que a maioria gosta. Não gosto de ingerir cadáver – nem de galinha, nem de vaca, ainda menos de porco – o que a maioria gosta. Enfim, não aprecio nada antinatural. Então tudo isso me auspicia, me outorga o honroso status de louco. Aos olhos dos contrários, aí se evidencia a minha loucura. Compreendo a minha condição de louco e compreendo que, como sou diferente, vivo à margem do trivial, os “normais”, os comuns, me vejam como louco. E as pessoas que pensam como eu, os que me seguem, os que simpatizam comigo mesmo a distância, obviamente também são qualificados de loucos.
No entrave da minha loucura, não consigo odiar ninguém, o que é comum nos “normais”. Não consigo invejar ninguém, coisa que é “normal” nos terráqueos; não consigo ambicionar o alheio, porque meu PAI me instruiu que é salutar, fundamental observar o décimo mandamento da lei divina (“Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença” – Êxodo c.20 v.17). Não gosto de filas, coisa que a maioria dos “normais” gosta. E só mesmo um louco como eu voltaria depois de haver sido crucificado e se apresentaria em público uma vez mais indumentado sem disfarce. Só um louco como eu pode dizer abertamente o que pensa, o que sente. Só um louco como eu pode dizer a verdade – a qual os “normais” abominam, detestam – uma vez que preferem viver na senda da hipocrisia, da fantasia, dos engodos dogmáticos. Aliás, outra faceta de minha loucura é preferir a racionalidade à fantasia. A minha loucura me faz ver que a coisa mais ridícula num ser humano é alguém querer aparentar ser o que não é, enquanto a maioria gosta de viver na ilusão das aparências, haja vista que no carnaval deixam extravasar todo esse surto de “normalidade”. Também detesto barulho, música em volume alterado, o que a maioria gosta. Prefiro música clássica, que só os loucos como eu gostam. Aprecio, outrossim, música popular que tenha um sentido na letra, que me induz a raciocinar e analisar o significado da mensagem, enquanto os “normais”, alienados, preferem uma música estridente, barulhenta, que, ao ouvir, chega a sacudir o abdômen.
Nesse mesmo parâmetro de loucura, não suporto o odor do tabaco, coisa que compraz à maioria dos comuns, os “normais”. Experimentei na juventude, mas não me adaptei. Abomino as drogas, as quais sequer experimentei, uma vez que não se coadunam com o meu permanente estado de êxtase de loucura, a loucura de amor incondicional ao meu PAI, SENHOR e DEUS e à humanidade. Considero a droga uma viagem irreversível, uma vez que deteriora os neurônios, e a maioria ultimamente está gostando de enveredar por esse caminho sem volta. Minha loucura também me leva a querer que as pessoas sejam bem comportadas, bem educadas. Ensino as genitoras, as mães, a dar boa educação aos filhos, o que atualmente é um absurdo, uma aberração. Hoje em dia as mães estão proibidas de disciplinar os descendentes, e eu, como louco, ensino-as a educá-los adequadamente, inclusive a usar a sempre atual varinha da disciplina que está prevista no Santo Livro (“A loucura está ligada ao coração do menino, mas a vara da disciplina a afugentará” – Provérbios c.22 v.15. “Aquele que ama o seu filho, castiga-o com freqüência, para que se alegre com isso mais tarde...” – Eclesiástico c.30 v.1). Os descendentes de meus seguidores, contagiados pela minha loucura, são todos bem educados e não gostam de se aproximar de presídios. Eles procuram observar a lei, enquanto no roteiro de lazer de inúmeros “normais” está o item ‘visitar os filhos na prisão’, os quais não tiveram ânimo de educar quando estavam em casa. As prisões estão abarrotadas de pessoas “normais” – algumas oriundas de curso universitário – em cujas visitas íntimas, propiciadas pelos “normais” legisladores, podem, contribuindo com a explosão demográfica, reproduzir novos seres “normais”. É uma loucura pensar como eu, pensar em assimilar as leis terrestres e, principalmente, a eterna lei de meu PAI.
A loucura, ao contrário da demência, não tem classificação nos parâmetros da psiquiatria, neurologia e psicologia. A demência é uma deficiência mental, qualificada em várias facções, em vários fragmentos. A loucura, não obstante, é a mãe da ousadia, das inovações, das revoluções; é a mãe dos filósofos, dos poetas, dos artistas, dos inventores, dos que trilham o caminho da busca do saber. No transcorrer dos séculos, todos os inventores, visionários, descobridores, sem exceção, foram a princípio vistos como loucos pelos seus contemporâneos, a exemplo de Anaximandro, Galileu, Darwin, dentre outros, posto que suas idéias revolucionavam, questionavam os padrões da época em que viviam.
Em outros tempos, dizer que a Terra girava em torno do Sol, que era possível voar num aparelho mais pesado que o ar, que as espécies evoluíam de formas mais primitivas até formas mais complexas, que era possível comunicar-se a longas distâncias até mesmo sem fio, culminando com a invenção do telégrafo, do satélite, etc., enfim, todas essas ideias oriundas da inspiração divina já foram consideradas loucura aos olhos dos “normais”, porque os normais não conhecem DEUS, não compreendem como Ele se manifesta e inspira os seres humanos. Todavia, depois que a descoberta, o invento torna-se notório e útil, não raro os acusadores querem cobrir o inventor de láureas, comendas, títulos de prêmio Nobel... no afã de aliviar a consciência.
Há dois mil anos, num exaltado momento de loucura, eu disse aos que me seguiam: “Eu sou o pão de DEUS que desci do céu, e dá a vida ao mundo... Quem comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo” (João c.6 v.33 e 52). Os judeus murmuravam por eu dizer essas coisas, e diziam: “Porventura não é este aquele Jesus filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?” (João c.6 v.42). Ao ouvir esse discurso, que aos olhos dos “normais” caracterizava um evidente estado de loucura, minha genitora na época, Maria, escandalizou-se a ponto de reunir-se com os filhos no afã de me prender (“Daqui foi para a casa de Pedro, onde concorreu de novo tanta gente, que nem mesmo podiam tomar alimento. Quando seus parentes ouviram isso, foram para o prender, porque diziam: Ele está louco” – Marcos c.3 v.20 e 21 / “Os parentes de Jesus: “Chegaram sua mãe e seus irmãos e, estando fora, mandaram-no chamar. Estava sentada à roda dele muita gente, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora e procuram-te. Ele, respondendo-lhes, disse: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, olhando para os que estavam sentados à roda de si, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de DEUS, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” – Marcos c.3 v.31 a 35). Vede, porque eu sabia das intenções deles, escudei-me nos seguidores; não os convidei, não os deixei entrar no recinto. Eu disse também que iria para o PAI e quando voltasse viria sobre as nuvens do céu e todo olho me veria. Já naqueles tempos meu PAI me mostrara que seria assim por ocasião do meu retorno. Não foi por acaso que justo no século em que renasci meu PAI inspirou os cientistas, os engenheiros, a fabricar as aeronaves, através das quais andarei sobre as nuvens no dia de glória do SENHOR, e também a inventar esses mágicos aparelhos eletrônicos, tanto o computador quanto a televisão, através dos quais todo olho me verá (Apocalipse c.1 v.7). Por extravasar, expor essas loucuras, pelas coisas que eu enxergava e que o vulgo, o “normal”, não podia ver, pela ameaça que minha presença significava ao poder vigente, aprisionaram-me e por fim pleitearam e obtiveram o veredicto da crucificação. Conduziram-me diante do interventor romano, Pilatos, que, percebendo minha condição, indagou-me: “Defenda-te! Não vês que posso te crucificar ou te libertar?” (João c.19 v.10), ao que lhe respondi em revigorado arroubo de loucura: “Nenhum poder terias sobre mim se não te fosse dado do alto” (João c.19 v.11). Nesse momento ele lavou as mãos, declarando ao povo que assistia ao julgamento: “Não vejo nesse homem crime algum” (João c.19 v.6). Ainda assim os “normais” contemporâneos optaram por Barrabás e, instigados pelos sacerdotes, vociferaram em uníssono: “Crucifique! Crucifique!”, culminando com minha execução na cruz. Mas eu também já havia previsto que seria crucificado, e que depois eu voltaria e seria de novo reprovado (“Mas primeiro (antes de seu dia de glória) é necessário que ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. Assim como foi nos tempos de Noé, assim será também quando vier o Filho do Homem – Lucas c.17 v.25 a 35”).
Por fim, sou louco sim. A minha loucura é amar a humanidade, é continuar, na luz de meu PAI, que é em mim, amando todas as criaturas que se movem sobre a terra. Por isso os medíocres, mesquinhos, que odeiam, invejam e vivem no labirinto da maledicência, dizem que sou louco. Em verdade vos digo: a loucura e a sabedoria caminham tão paralelamente, cuja linha divisória é tão ínfima, tão tênue, que não raro se confundem aos olhos do leigo, porque na hora do enfunilamento, da análise pró-formação do juízo, para o vulgo espevô, uma coisa parece a outra”.
Brasília, 16 de fevereiro de 2009.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
ATO LIBERTÁRIO (1982)
A Divina Revolução em Fotos
A SOUST nasceu no interior da catedral de Belém do Pará, no histórico 28/02/1982. Acompanhado por mais de 10 mil pessoas previamente convocadas através da TV Guajará (canal 4 de Belém), INRI CRISTO adentrou a catedral, interrompeu os rituais da missa, expulsou os sacerdotes, subiu no altar, arrancou a estátua da cruz e quebrou-a ante o testemunho do povo que o acompanhava e aclamava: "Cristo! Cristo! Cristo!". Mostrou através deste ato que não é um boneco eternamente pregado na cruz e sim o Cristo vivo, de carne e osso, que voltou no cumprimento das Escrituras; nessa ocasião, rompeu o vínculo com o que restara de sua antiga igreja, declarando-a proscrita igreja comercial romana (meretriz do Apocalipse c.17). Os sacerdotes, num último gesto de desespero, chamaram a polícia, que evacuou o povo do interior da catedral. Quando INRI CRISTO era conduzido pelos policiais, seu PAI, SENHOR e DEUS disse-lhe:"Vê, meu Filho, esta não é minha casa nem tua casa. Minha casa é tua casa. Esta é a casa da idolatria, é a casa que vende o meu nome e o teu nome. Assemelha-se a uma prostituta, pois assim como a prostituta vende o seu corpo, esta casa, que foi tua igreja, vende os sacramentos, que são o seu corpo. E por causa da iniqüidade que reina em todas as igrejas, nelas não há mais lugar para mim nem para ti. Por isso, eu te ordeno: institui na Terra o meu Reino; anuncia ao mundo que esta ordem veio de mim. Eu sou o DEUS de Abraão, de Isaac e de Jacob... o único SENHOR do céu e da terra". Nesse momento nasceu a SOUST, que se constitui na formalização do Reino de DEUS sobre a Terra, na formação de um só rebanho e um só pastor (João c.10 v.16).
Veja, a seguir, os momentos mais marcantes da Divina Revolução (fotos cedidas ao MÉPIC - Movimento Eclético Pró INRI CRISTO, pelo jornal A Província do Pará, contidas no livro DESPERTADOR 2ª parte).
Enquanto a única igreja que INRI CRISTO deixou há dois mil anos – quando disse no singular: “Pedro, tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus c.16 v.18) – permaneceu fiel aos seus ensinamentos, à sua doutrina, ela podia ser considerada igreja de Cristo. Todavia, desde que passou a incorporar crenças e rituais pagãos ao conjunto de sua doutrina, além de servir como instrumento de dominação política, ela deixou de ser igreja de Cristo para tornar-se igreja católica apostólica romana. Católica, que outrossim significa universal, porque a pretensão do Império Romano era estender seus domínios sobre toda a Terra. Apostólica porque foi organizada não pelos apóstolos de Cristo, e sim pelos apóstolos de Constantino, de Justiniano e de tantos outros que deturparam, vilipendiaram o Evangelho. Romana porque passou a servir aos mórbidos interesses de Roma, não mais à causa divina; ela passou a dar a César o que é de DEUS, olvidando-se do que INRI CRISTO disse quando se chamava Jesus: “Dai a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS” (Mateus c.22 v.21). Eis porque o Filho de DEUS voltou e instituiu a nova ordem católica, SOUST.
INRI CRISTO sustou o ritual da farsa chamada missa, vociferou contra o comércio religioso, a venda de sacramentos, a adoração de estátuas e expulsou os sacerdotes, proferindo: "Saiam daqui ladrões mentirosos, adoradores de ídolos, vendilhões de falsos sacramentos. Eu sou CRISTO!"
INRI CRISTO subiu no altar menor, situado no meio da catedral, onde o "sacerdote" mentia aos ouvintes no rito profano (missa). Transformando-o num andor, ordenou aos seguidores que o conduzissem a fim de anexá-lo ao altar-mor, enquanto o vigário rodopiava como um peru, gritando: "Aqui não tem homem, não tem homem nesta terra!"
INRI CRISTO invocou seu PAI, SENHOR e DEUS. Obediente à ordem imperativa do Todo-Poderoso, Supremo Criador do Universo, único ser incriado, único eterno, único ser digno de adoração e veneração, apanhou no nicho o crucifixo, arrancou a estátua da cruz e quebrou-a ante o olhar estupefato dos presentes, que o aclamavam: "CRISTO! CRISTO! CRISTO!"
INRI CRISTO demonstrou nesse gesto libertário não ser o bonequinho pregado na cruz, presente nos templos, nos lares, nos recintos públicos, nas praças... alvo da veneração dos católicos equivocados, e sim CRISTO vivo, de carne e osso. Após o libertário ato revolucionário no interior da catedral, INRI CRISTO proferiu um contundente sermão contra a idolatria, abominável aos olhos do ALTÍSSIMO e incontáveis vezes nas Sagradas Escrituras.
"O ídolo, obra das mãos humanas, é maldito, ele e seu autor"
(Livro da Sabedoria c.14 v.8 e 27)
"Ficarão de fora do Reino de DEUS os idólatras... e todos os que amam e praticam a mentira"
(Apocalipse c.22 v.15)
"Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; eu não darei a outro a minha glória, nem consentirei que se tribute aos ídolos o louvor que só a mim pertence" (Isaías c.42 v.8).
O sacerdote, em pânico, vendo a farsa chamada missa na iminência de ser desmascarada, numa última tentativa de salvar o comércio de sacramentos falsos ordenou aos seus súditos que retirassem INRI CRISTO do altar. Todo e qualquer sacramento com preço é falso, desde que INRI CRISTO disse antes da crucificação: "Dai de graça o que de graça recebestes" (Mateus c.10 v.8).
No momento do confronto, o SENHOR disse: "É a hora da violência. Pega a vela, bate na cabeça dele, senão ele também vai subir no altar. E no altar, meu Filho, só tu podes subir!" INRI CRISTO bateu com a vela na cabeça do sacerdote, que, assustado, se evadiu.
Veja o capacho do sacerdote, propositalmente sem camisa, ainda com a mão na sandália do Filho de DEUS no intuito de derrubá-lo. Foi, todavia, rendido pelos fiéis.
A cadeira postada sobre o altar foi arremessada pelos sacerdotes no intuito de derrubar INRI CRISTO. O SENHOR Todo-Poderoso, não obstante, determinou que INRI CRISTO a usasse para sentar, legitimando o trono hoje existente no altar da Casa do SENHOR.
Passada a turbulência inicial, INRI CRISTO reassumiu a posse do altar e manteve o controle temporário, colocando seu inseparável manto escarlate no nicho, em substituição ao crucifixo.
A polícia, por ordem do arcebesta, usou de violência durante duas horas, a fim de retirar o povo da catedral. Flagrante do momento em que um cidadão invocava seus direitos constitucionais. Temporariamente, INRI CRISTO solicitou aos policiais que substituíssem os servos civis na guarda de suas costas.
O tenente Watrein coordenando a retirada do público ante o protesto dos fiéis.
Quando INRI CRISTO descia do altar acompanhado pelos policiais, assim disse o SENHOR: "Vê, meu Filho, esta não é minha casa nem tua casa. Minha casa é tua casa. Esta é a casa da idolatria, é a casa que vende o meu nome e o teu nome. Assemelha-se a uma prostituta, pois assim como a prostituta vende o seu corpo, esta casa, que foi tua igreja, vende os sacramentos, que são o seu corpo. E por causa da iniqüidade que reina em todas as igrejas, nelas não há mais lugar para mim nem para ti. Por isso, eu te ordeno: institui na Terra o meu Reino; anuncia ao mundo que esta ordem veio de mim. Eu sou o DEUS de Abraão, de Isaac e de Jacob... único SENHOR do céu e da terra". Foi neste momento memorável que nasceu a nova ordem religiosa católica, SOUST - Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, nova e única igreja de Cristo.
A imprensa local estimou em dez mil o número de pessoas que presenciaram o ato revolucionário e a detenção de INRI CRISTO. A Rede Globo documentou todo o evento, todavia jamais publicou a verdade ao povo brasileiro.
Chegada à Central de Polícia. Metralhadora à espera de CRISTO.
Momentos antes de lhe tirarem a túnica, INRI CRISTO mantém o olhar sereno, convicto de estar cumprindo a vontade de seu PAI. O delegado Hamilton César Ponte e Souza mandou que despojassem INRI CRISTO de sua túnica, gritando histericamente: "Filho da p..., quem tu pensas que és? Tirem a túnica dele", ante os olhares estupefatos do tenente Watrein, dos policiais e dos jornalistas presentes.
Sob impropérios e implacáveis ordens do delegado, foi-lhe arrancada a túnica.
INRI CRISTO, já sem a túnica, ante o olhar de ódio de Faustino Calixto Brito ("vigário" da catedral), volve os olhos ao céu e exclama: "Ó PAI, por que tudo de novo?" (Veja, ao final desta página, extrato do jornal O Liberal, que registrou o castigo divino reservado a Faustino Calixto Brito por haver se posicionado contra o Reino de DEUS).
INRI CRISTO despojado da túnica, apenas de forro. Na sala de interrogatório depunha ante o escrivão e os jornalistas.
Despojado da túnica, coberto apenas pelo forro, INRI CRISTO foi conduzido a uma cela imunda, cujo piso úmido foi encoberto de jornais pelos prisioneiros solidários que naquele instante circulavam no pátio.
O depoimento do "vigário" da Sé, Faustino Brito. Sob sua ótica esquizofrênica, considerou o ato revolucionário vandalismo, profanação e insanidade mental, o que culminou com a decisão de encaminhar INRI CRISTO ao Presídio "São José".
Após o interrogatório, INRI CRISTO foi conduzido em um camburão da polícia ao presídio "São José".
No presídio "São José", o Dr. Nerival Barros (diretor do setor de biotipologia) foi nomeado pelo juiz para presidir a junta psiquiátrica, como registrou o jornal "O Liberal" em março de 1982. Ele disse à imprensa que o laudo do exame de INRI CRISTO seria concluído, conforme perspectivas otimistas, só "no dia do juízo final" (!). Após vários encontros com INRI CRISTO, constatando a autenticidade de sua identidade, deparou-se com o impasse: se anunciasse o que, estupefato, descobrira, seria atropelado pelos inimigos do Reino de DEUS. Face a esta realidade, optou por um encontro reservado com o arcebesta, Gaudêncio Ramos; este, invocando sua condição de católico, aconselhou-o: "Para a igreja seria conveniente que INRI CRISTO fosse, o quanto antes, embora de Belém". Assim cessaria a peregrinação de católicos que, diariamente, assediavam o presídio em busca de bênçãos.
A seguir, a ficha carcerária de INRI CRISTO (constante no livro DESPERTADOR 2ª parte), gentilmente cedida por um funcionário da Secretaria do Interior e Justiça do Estado do Pará. Nela as autoridades terrestres registraram o nome que o Filho de DEUS pagou com seu sangue na cruz, INRI ("Ao que vencer... escreverei sobre ele o nome do meu DEUS... e também o meu novo nome" - Apocalipse c.3 v.12). Os olhos do Filho de DEUS mudam de cor de acordo com as circunstâncias. Os inimigos do Reino de DEUS que o encarceraram não mereceram ver a beleza dos seus olhos azul-celeste, conforme consta neste registro.
Carteira da discípula Abeverê (Guiomar Lopes de Sousa) quando visitava INRI CRISTO no presídio. No verso, a assinatura de INRI CRISTO dando-lhe o consentimento.

Procuram encarcerar o Filho do Homem, cujo único crime cometido foi o de exercer o poder e autoridade próprios da sua legitimidade, condição esta que há dois mil anos se manifestou na histórica explosão de ira quando, derrubando mesas e cadeiras, chicoteou os vendilhões do templo em Jerusalém (João c.2 v.15 e 16). A única diferença é que, agora, ao invés de chicotear os vendilhões que comercializavam à porta, INRI CRISTO adentrou o templo e expulsou os sacerdotes traidores da causa divina que negociavam falsos sacramentos e ensinavam o povo a se prostrar diante de ídolos, de costas para DEUS.
INRI CRISTO concedendo entrevistas aos jornalistas no gabinete do diretor do presídio, coronel José Bahia. Por ironia do destino, ele ostentava na parede uma pintura artística que retratava fielmente a imagem do Filho do Homem.
INRI CRISTO permaneceu durante quinze dias na cela nº 14 do presídio "São José", onde abençoava os que vinham em busca de solução aos seus problemas.
O então arcebesta, Gaudêncio Ramos, ao ser inquirido pelos jornalistas: "INRI CRISTO é ou não é o CRISTO?", respondeu: "Se INRI é o CRISTO, o mundo está no fim". O jornalista disse: "Então, o senhor crê que ele é o CRISTO?" Evasivamente, o arcebesta disse: "Não, CRISTO está lá no céu. Eu gostaria que o INRI CRISTO saísse da prisão, fosse embora de Belém e nunca mais voltasse".
Todo o episódio do libertário ato revolucionário foi registrado pela imprensa. Ocupou amplamente a primeira página dos jornais de Belém e foi filmado pela rede Globo. O programa Fantástico de 28/02/1982, desta feita apresentado por Cid Moreira, julgando INRI CRISTO a priori, sem conhecimento de causa, assim noticiou: "Falso CRISTO invadiu a catedral de Belém do Pará, espatifou o crucifixo e está no presídio". Mostrou, tão somente, INRI CRISTO sendo conduzido à central de polícia no caminhão "tomara-que-chova".
A revista Veja, por sua vez, publicou uma matéria tendenciosa sob o título: "Cristo na praça - Multidão ajuda fanático a invadir uma igreja", negando a INRI CRISTO o constitucional e inalienável direito de se pronunciar, como seria de bom alvitre a uma imprensa séria e livre (veja detalhes da errata e a carta enviada à redação da Veja em 02/01/1996 no livro DESPERTADOR 2ª parte).
Em destaque na matéria publicada pelo jornal A Província do Pará em 02/03/1982: Mas só tem um problema: "INRI se recusou a assinar qualquer procuração, alegando que 'eu, o Filho do PAI, não tenho necessidade de advogado'...".
INRI CRISTO foi submetido a análises de psiquiatras, cujo laudo deixaram por concluir "no dia do juízo final".
Devido ao grande afluxo de pessoas ao presídio e aos inúmeros pedidos para soltar INRI CRISTO, quinze dias depois, por força da vontade divina, INRI saiu da prisão sem depender de advogados, uma vez que de nenhum crime podiam acusá-lo. O juiz Dr. Jaime dos Santos Rocha havia dito a priori que o lugar de INRI CRISTO era num manicômio, por haver, segundo ele, invadido um templo. Todavia, mudou de postura após estar face a face com INRI CRISTO, argumentando: "Eu não te crucifiquei como Pilatos; te mantive no cativeiro para te proteger de teus inimigos". Desapontou assim os inimigos do Reino de DEUS, que uivavam: "Se és CRISTO, faz milagre! Sai da prisão! Liberta-te das grades!"
Em 25/03/1982, INRI CRISTO inaugura o primeiro templo da SOUST em Belém, e em 22/04/1982, oficializa a instituição formal em Curitiba/PR através do assessor jurídico da SOUST, Dr. Edson Centanini, o mesmo Simão Pedro de dois mil anos atrás, a quem disse: "Eu te darei as chaves do reino dos céus. E tudo que ligares na terra será ligado também nos céus, e tudo que desatares na terra será desatado também nos céus" (Mateus c.16 v.18). Os detalhes de sua história e como o SENHOR o marcou com sangue revelando ser o mesmo Simão Pedro de dois mil anos atrás se encontram no livro DESPERTADOR 1ª parte, pág. 76.
O "vigário" da catedral de Belém do Pará, Faustino Calixto Brito, presente na central de polícia, determinou que despojassem INRI CRISTO de sua túnica. Castigado pelo ALTÍSSIMO com um derrame cerebral, passou dez anos em estado vegetativo, lúcido, recordando os delitos cometidos contra o Reino de DEUS. Já o então arcebesta (arcebispo) Alberto Gaudêncio Ramos, também após longo período de purgação, faleceu acometido de câncer no estômago e pediu no leito de morte que fosse enterrado na catedral.
"Então, de dois que estiverem num campo, um será tomado e o outro será deixado. De duas mulheres que estiverem moendo a mó, uma será tomada e a outra será deixada. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor. Sabei que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que menos o pensardes" (Mateus c.24 v.40 a 44).
Próximo está o dia de glória do SENHOR, momento em que a humanidade se despertará para a realidade irrefutável e insofismável de que INRI CRISTO é o Messias reencarnado. Cessado o período da reprovação que ele mesmo predisse antes de ser crucificado (Lucas c.17 v.25 a 35), INRI CRISTO enfim será reconhecido por todos. No entanto, para muitos será tarde, tarde demais: a justiça divina resplandecerá.
Você já conhecia este fato jornalístico? Se não conhecia, pergunte-se o porquê. A resposta óbvia é o boicote imposto a INRI CRISTO pela desinformação organizada.
Para desespero dos inimigos do Reino de DEUS, 28/02/1982 não foi meramente o dia em que INRI CRISTO perpetrou o Ato Libertário. Neste dia, a Divina Revolução apenas começou...